2006/12/12

Clint Eastwood Makes a Huge Anti-War Statement With 'Iwo Jima'

FoxNews: "Clint Eastwood’s new movie, his second release of the fall, is called "Letters From Iwo Jima." It’s a masterpiece — no kidding — considering that it’s over two hours long, filmed in black and white and spoken almost entirely in Japanese by a nearly all-Japanese cast.More importantly, "Letters From Iwo Jima" is the biggest, most propulsive anti-war statement to come out of mainstream Hollywood in years. It’s even more sharply pointed because it comes from Eastwood, long a Reagan Republican and probably considered by most Americans to fall to the right in contemporary politics.(...)But what I think will make the difference for "Iwo Jima" is that it arrives just at the right time politically in this country. "Flags of Our Fathers" had a hard time finding an audience because people thought it was rah-rah patriotic. It wasn’t, but the marketing department had trouble communicating its sometimes ambiguous message."Iwo Jima" should be easy: War is hell. That’s it. And at the end of 2006, with soldiers coming home in body bags, this should be pretty simple to grasp.Eastwood doesn’t mind if that’s how "Iwo Jima" is viewed. "All war is bad," he told me, "and it’s not a matter of Democrat or Republican. The parties are so screwed up right now."So here comes Eastwood into the Oscar race for the third time in four years. The whole thing just got a lot more interesting, that’s for sure!"

Nota: Mudando de assunto ou talvez não, a direita ainda não conseguiu livrar-se de complexos anti-esquerda que a faz pensar por oposição ao que outros pensam e dizem. Não era assim com outros conservadores como Robert Taft, Russel Kirk, Robert Nisbet, para quem a guerra representava talvez, em si um programa de desconstrução revolucionária da civilização, ainda que não intencional, do qual tendem a nascer outros monstros, mesmo que se consigam "vitórias totais" nos inimigos originais. A história da WWI e WWII deveria parecer clara sobre o assunto mas é curioso, como mesmo sobre os mesmos factos indisputáveis (isto, porque alguns enredos históricos ainda estão em disputa) alguém consegue ver vitórias outros derrotas (estes, tendem a ser minoritários). A verdade é que ninguém aceita fácilmente "derrotas" por um lado, e por outro que não seja possível atribuir um bem claro (a que ele próprio possa pertencer), incluindo pôr em causa a sabedoria e personalidades de conhecidos estatistas. O culto da personalidade é muito comum. Humano, demasiado humano. As guerras serão inevitáveis? Talvez. Mas porque não limitá-las ao mínimo possível? Os mais próximos que cuidem dos seus ditadores. Os mais próximos que cuidem das suas disputas de "status quos" sobre linhas de fronteira e território, direitos históricos and all that. Outra lição que me parece clara é que quem toma a iniciativa pode conseguir ganhos de curto prazo, mas é quem adia e espera, e actua em defesa no seu território, que acaba com os melhores resultados de longo prazo, mesmo se já irremediávelmente invadidos. "Um ataque a um é um ataque a todos" e o "prevencionismo" deve ser o caminho mais curto para a destruição da civilização, o verdadeiro instrumento invisível do diabo que tece todos os enredos para instituir a mais alargada ausência de Direito (por definição, o estado de guerra) e completa destruição possível.


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