2006/11/27

Este foi o fim de semana do

- eu não sei o que é o neo-conservadorismo
- a culpa foi da implementação, Paul Bremer and all that
- a culpa foi dos objectivos
- os realistas é que tiveram culpa disto tudo, com os anteriores apoios a ditadores (João Pereira Coutinho deve esquecer-se que para combater um regime que tinha até à altura matado umas dezenas de milhares na invasão da Polónia, o tal País que reivindicou também, e obteve, um pedaço da Checoeslováquia em Munique..., o seu "Man of the Century" foi realisticamente apoiar o outro regime que já tinha morto uns largos milhões e igualmente invadido - mas compreendo JPC se tirar a devida conclusão: no fim, esse realismo resultou na vitória de Estaline e na derrota do Império Britânico)
- o importante agora não é atirar pedras, o importante é continuar a fazer mais do mesmo, mas ainda com mais força
- eu nunca critiquei praticamente nada, mas no fundo tive sempre contra, e na prática não me oponho a nada que queiram fazer mais, a não ser que corra ainda pior, aí não tenho nada com o assunto.
- como já tenho pouco que me preocupar, vou arranjar todas as formas de destabilizar Putin e a Rússia, porque um dia, se virmos a Rùssia balcanizada, isso deve ser bom, já consultei a National Review e o VIctor Davis Hansom, e ele (e eles) nunca se engana
- Humm, e temos de fazer alguma coisa com aquelas monarquias absolutas do médio oriente com tanto capitalismo que já têm a sua CNN...
- perdeu-se a paz, mas como é que foi tão fácil mesmo ganhar a guerra? Porque terá sido mesmo...? Meses de centenas de milhares de tropas concentradas em escassos Km2 no Koweit mesmo ali ao lado e existia algum tipo de medo sobre capacidade de misseis e WMD? Em 15 minutos chegavam a Londres (não admira que "alguém" se tenha suicidado cortando os pulsos no meio dos arbustos à moite, o mundo deve ter deixado de fazer sentido...e deprimiu-se)
- eu sempre apoiei e apoio, é tudo culpa dos sunitas
- os suspeitos directos dos recentes assassinatos, apesar de terem uma estranha atracção para se prejudicarem, são tão óbvios, que deve ter sido essa a tática subjacente, o óbvio sera eliminado como hipótese, mas nós não nos deixamos enganar e é mesmo o óbvio, sempre o óbvio e nunca mais do que o óbvio (é que tudo o resto é "Teoria da Conspiração" e eu não posso estar associado a tais desvairios, até porque, depois de ter insistido durante anos que o incêndio do Parlamento Alemão tinham sido dos Nazis, depois vieram a descobrir que foi mesmo um acto solitário...)
- o terrorismo cresce e espalha-se? guerra de civilizações? 10 palestinianos por cada israelita? avós suicidas? não bastava ter os EUA atolados no Iraque, tinhamos que pôr a NATO atoladada no Afeganistão porque não bastava já estar nos Balcãs (tipo proteger o separatismo islâmico contra os cristãos ortodoxos)? Quem morre é porque é Taliban? Onde é que os muçulmanos vão buscar a ideia que o Ocidente está a ocupar terras, pelo contrário, por estar o Ocidente prestes a ser invadido, somos nós que temos de estar lá? A cultura da morte dos árabes é uma coisa, a cultura dos collateral damages (tipo bombas atómicas, 200 anos de lutas religiosas na Europa, 600 000 mortos na guerra civil americana) é outra?
- Munique nunca mais (whatever that means).
- a França cheira a Weimar (whatever that means)
- proibido dizer que o bipartisan politics em Wasghinton cheira a Roma
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