2006/10/31
"Rethinking Churchill"
"When, in a very few years, the pundits start to pontificate on the great question: "Who was the Man of the Century?" there is little doubt that they will reach virtually instant consensus. Inevitably, the answer will be: Winston Churchill. Indeed, Professor Harry Jaffa has already informed us that Churchill was not only the Man of the Twentieth Century, but the Man of Many Centuries."
Assim começa este texto de Ralph Raico, um especialista na História do Liberalismo Clássico mas também Libertarian anti-war (não pacifista). Sobre a sua presença da WII:
World War I
In 1911, Churchill became First Lord of the Admiralty, and now was truly in his element. Naturally, he quickly allied himself with the war party, and, during the crises that followed, fanned the flames of war. When the final crisis came, in the summer of 1914, Churchill was the only member of the cabinet who backed war from the start, with all of his accustomed energy. Asquith, his own Prime Minister, wrote of him: "Winston very bellicose and demanding immediate mobilization. . . . Winston, who has got all his war paint on, is longing for a sea fight in the early hours of the morning to result in the sinking of the Goeben. The whole thing fills me with sadness."
On the afternoon of July 28, three days before the German invasion of Belgium, he mobilized the British Home Fleet, the greatest assemblage of naval power in the history of the world to that time. As Sidney Fay wrote, Churchill ordered that:
The fleet was to proceed during the night at high speed and without lights through the Straits of Dover from Portland to its fighting base at Scapa Flow. Fearing to bring this order before the Cabinet, lest it should be considered a provocative action likely to damage the chances of peace, Mr. Churchill had only informed Mr. Asquith, who at once gave his approval.
No wonder that, when war with Germany broke out, Churchill, in contrast even to the other chiefs of the war party, was all smiles, filled with a "glowing zest."
From the outset of hostilities, Churchill, as head of the Admiralty, was instrumental in establishing the hunger blockade of Germany. This was probably the most effective weapon employed on either side in the whole conflict. The only problem was that, according to everyone's interpretation of international law except Britain's, it was illegal. The blockade was not "close-in," but depended on scattering mines, and many of the goods deemed contraband for instance, food for civilians had never been so classified before. But, throughout his career, international law and the conventions by which men have tried to limit the horrors of war meant nothing to Churchill. As a German historian has dryly commented, Churchill was ready to break the rules whenever the very existence of his country was at stake, and "for him this was very often the case."
The hunger blockade had certain rather unpleasant consequences. About 750,000 German civilians succumbed to hunger and diseases caused by malnutrition. The effect on those who survived was perhaps just as frightful in its own way. A historian of the blockade concluded: "the victimized youth [of World War I] were to become the most radical adherents of National Socialism." It was also complications arising from the British blockade that eventually provided the pretext for Wilson's decision to go to war in 1917.
E os milhões que morrem na actualidade de fome e sede no Mundo actual?
Desculpe que lhe diga mas, acho que está a ficar no, tão actual, 'state of denial'.
Quando a humanidade enfrenta problemas tão graves como a fome, a crescente escassez de água potável, as migrações massivas de populações, a violência nas ruas em crescendo, as novas (velhas)leis e métodos de repressão das liberdades individuais, as alterações climáticas,...
vem falar de Churchill e de guerras passadas!
Poderíamos e deveríamos ter aprendido com a História e com os erros cometidos mas, começo a pensar que já é tarde para isso.
Como diz o Millor, talvez a solução seja contar anedotas!
Já votou no português mais notável?
Quanto à sua preocupação pelas condições de vida mundiais, deve descobrir que a sua menos má soluçao e consistente com o desejo de liberdade é mesmo o Liberalismo. Isso inclui o problema da poluição.
Onde existe fome e pobreza existe a ausência de liberdade individual e mais significativo, incapacidade de adquirir direitos de propriedade estáveis: a sua barraca, o seu terreno, o seu negócio, a compra e venda, etc.
Se é assim, dê-me, por favor, exemplos práticos de como o liberalismo vai resolver alguns dos problemas que foquei.
Acredita que a iniciativa privada, por si só, vai reduzir as emissões de CO2?
Acredita que a iniciativa privada, por si só, vai minorar a fome no Mundo?
Ainda ontem, assisti a uma discussão sobre o relatório Stern e o ponto mais focado foi quanto é que nos iria custar tentar reverter a situação da mudança climática.
Sim, porque o que importa é o dinheiro e não a sobrevivência da espécie ou o futuro dos nossos filhos.(Como diz Mr. Bush, encolhendo os ombros: Já vamos estar mortos!)
Fez-me lembrar a ilha da Pascoa.
Vamos continuar a erguer estátuas colossais até ao nosso extermínio.
Os problemas de poluição são bem maiores do que seriam se os tribunais civis defendem-se a qualidade do ar e água de uma forma descentralizada, como fazendo parte dos direitos de propriedade de quem tem casas, terrenos, etc. É na verdade uma falta óbvia de capitalismo. Não de excesso.
"Só o ciclo de poupança investimento consegue o desenvolvimento."
Quem pode poupar?
Com a proliferação de salários de miséria (nos EUA é vulgar necessitar de ter 2 ou 3 empregos para conseguir sobreviver).
Com os números assustadores de população que não tem sequer o básico (comida e água potável)e procura os países desenvolvidos na miragem de uma vida melhor.
Com percentagens crescentes da população dos países ditos desenvolvidos endividadas ao ponto de falência (vejo artigos em jornais ingleses, franceses, americanos, franceses sobre o assunto).
Parece-me que, cada vez mais, só "meia-dúzia" poderia poupar.
E quem são essas pessoas?
Será que lhes interessa produzir desenvolvimento com as suas "poupanças"?
Acho que o único desenvolvimento que lhes interessa é o da sua conta bancária pessoal mesmo que isso leve à condenação das gerações futuras.
A ideia de pretender uma descentralização de poderes e decisões é interessante mas, numa era de globalização já instalada, não me parece exequível.
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