2006/08/10

As loucuras de Victor Davis Hanson e os Católicos

O NeoCon a quem tantos trágicamente vão buscar inspiração. O que me faz apetecer dizer que NeoCons e Católicos é uma mistura quase anti-natura. Eu diria que só pode existir um equivoco mútuo, se bem que do lado NeoCon, todas as alianças cínicas são aceitáveis porque ... Leo Strauss rules (dizia Rothbard que Strauss apreciava os valores conservadores da religião, mas era notório que o fazia como um expediente de ópio das massas de submissão ao mais alto objectivo que constitui o "Estado").

A história para estes tipos, começou claro, com Hitler. Tudo começa e acaba em Hitler. E o "parvo" de Chamberlain. 1914 não faz parte do panorama. A aliança com Estaline também não. A vitória de Estaline (Uncle Joe para os amigos newdealers) e queda do Império Britânico também não. Só Hitler e o Holocausto. De facto é mesmo pena só terem morrido metade dos britânicos na WWII do que morreram a combater uma civilizada ordem monárquica continental - a bem do expansionismo do Império de Churchill por apenas mais duas décadas. Mas lendo estes tipo parece que não. Parece que os 10 Milhões de soviéticos (mas antes parte do império cristão-ortodoxo caido por causa...do herói neocon Woodrow Wilson, progressista evangélico na linha daquele que pretendeu uns anos antes evangelizar as Filipinas - morreram 200 000 - na sequência da "libertação" americana do jugo da Coroa Espanhola - esquecendo-se que... já eram ...Católicos) que morreram (versus os "meros" 325 000 britânicos) nem existiram.

Suponho que se perceba que uma parte dos liberais não -católicos críticos crónicos do Catolicismo e do "poder dos padrecos" e mais leais ao "Papa" mais do que (imagine-se) ao Estado Nacional ou ao Império do Bem, gostem tanto de neocons como de Churchill (um ateu maçónico) e uma mais do que esperada bias fanático pró-israelita. As coisas encaixam.

Dos Católicos é que náo se percebe a lógica.

Pius Si, Hanson Noposted by Tom_Piatak

Over at NRO, Victor Davis Hanson once again indulges in the neocon obsession over the 1930’s, in a column titled “The Brink of Madness.” (Hanson may want to save that title for the next collection of his columns.) [que boca...] But this time, he also swings at some targets that no one at National Review would have attacked in the magazine’s heyday. He compares the “rise of fascism” in Spain to the rise of Hitler and Mussolini, ignoring the fact that Franco fought to save Catholic Spain from Communist butchery, kept Spain neutral in World War II, and was later an American ally in the Cold War, facts well known to an earlier generation of National Review writers. Indeed, James Burnham’s successor as NR’s foreign affairs columnist was Brian Crozier, a biographer of Franco and an unabashed admirer.

Even more amazingly, he criticizes the “fantasies” of “Pope Pius,” writing that it is “baffling to consider that such men ever had any influence.” The great historian does not tell us which Pope Pius he is criticizing, Pius XI, who authored the anti-Nazi encyclical “Mit Brennender Sorge” and told Belgian pilgrims in 1938 that “it is impossible for a Christian to take part in anti-Semitism,” or Pius XII, who saved tens of thousands of Jews during the Holocaust and who so enraged the Nazis that there were plans to kidnap him. In any event, either Pius is a giant in comparison to all the neocon pygmies such as Hanson, and the truly baffling thing is why anyone listens to the counsel of those who thought that Iraq would be a “cakewalk,” that American troops there would be welcomed as liberators, and that the example of Iraq would create a pro-American democratic movement throughout the Middle East.
Comments:
Tu estás a colocar por aqui coisas muito interessantes... mesmo muito
 
Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?